terça-feira, 1 de setembro de 2009

tava subindo a augusta-centro outro dia. o sol torrando minhas idéias. fritaram todas, claro. em três dedos de óleo, eu diria. enfim, lá tostaram minhas viagens. umas pitadas de dor-zinha classe média pra arrematar e o prato estava pronto. um digno per(f)(n)il bem gordo dos vinte anos duvidosos dos vinte e um séculos nada evolutivos. tá bom, vai, uma evoluçãozinha aqui e ali, e diria que nem pareço ter vinte anos. diria menos, ? diria mais, cara? mesmo? ha. . o per(f)(n)il continuou gorduroso, subindo a augusta-centro ensolarada de sábado de manhã, como que se exercitando. um mendigo no outro canto carregando um grande peso. nem molhado tava, todo aquele papelão-que ele passa sempre. uma puta sentada na sarjeta com um free bem vagabundo na mão esquerda e uma provável cachaça quente na outra. a tristeza estampada na cara, as linhas todas pra fora, tudo mal-costurado. digna de oscar pelo melhor papel coadjuvante. é, coadjuvante. afinal, ela é só uma puta. o per(f)(n)il cada vez mais cansado. ê, condicionamento físico ba-ra-to! não aguento mais. ainda bem que chegou a paulista! vâmo. e o que se há de fazer com o que restou do per(f)(n)il? melhor jogar fora. pode jogar naquele lixo ali. um mendigo vem e pega. e o oscar vai para...

el historial