escrevo à luz de uma única vela. forte, ainda que velha.
nessas horas de escuridão as perguntas borbulham. caldeirão de incertezas amargas.
o silêncio. uns cães assustados ali. cada qual assustado com sua sombra, vultos que riem como hienas, como tem que ser, não?
é esta a noite deste dia cansado.
das perguntas, farei um ensopado mal-temperado. nariz bem tampado ao degustar e nem me lembrarei das sensações doídas, muito doídas, que todos sabem como são.
um brinde à amnésia!
(será possível?)